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Foto do escritorCelina Godoy

Depois de um mês longe das redes

Oi pessoal!


Esse post é pra contar pra vocês o que aconteceu depois desse um mês em que falei que iria ficar longe das redes. E eu devo começar dizendo que eu não consegui fazer exatamente o que eu tinha planejado.



Quando decidi que ficaria um mês longe das redes estava falando especificamente do Instagram e do Twitter. Mas principalmente do Insta. A ideia era entrar só pra postar meu conteúdo, responder comentários e tchau. Não ficar rolando o feed durante horas e etc.


E de certa forma eu fiz isso. Eu consegui reduzir um pouco esse tempo de tela mas não da forma como eu pensei que iria conseguir. Isso porque foi muito difícil entrar pra postar alguma coisa e não aproveitar para gastar um tempo ali.


Outra coisa é que eu recebo muitas mensagens no privado e eu tenho sérios problemas em não responder ou deixar pra responder depois porque eu odeio o ícone de notificação. E eu não poderia desabilitar a notificação porque poderia aparecer algumas coisas urgentes pra responder.


Então o tempo inteiro eu acabava entrando pra responder alguém e ficava mais um tempinho ali. Eu até tentei não responder todo mundo na hora mas é bem difícil. Uma coisa que me ajudou nisso foi ativar a opção que mostra que eu estou online. Assim, eu ficaria meio que com vergonha de aparecer que estou online e não responder a pessoa. Então eu nem entraria no Instagram justamente pra não aparecer online. (E um adendo: não é porque você está online que está livre pra responder e tal. Mas é bem difícil não pensar isso, né?)


E no meio de tudo isso ainda teve aquela história da minha conta ser suspensa. Eu estava até indo bem no início mas quando vi que a conta tinha sido suspensa fiquei meio desnorteada e acabei me apegando ainda mais ao Instagram. Apesar de ter ficado uns dias totalmente longe dele porque, afinal, eu não conseguia acessar a minha conta, quando recuperei, acabei voltando a ficar mais tempo do que gostaria.


Ou seja, depois que passou esse "susto" eu tive que me reacostumar a ficar mais afastada. E não só isso, pra quem trabalha de forma independente as redes sociais acabam tendo um papel importante. E eu senti essa diferença. Afinal, o algoritmo quer que você fique ali o maior tempo possível não só consumindo mas produzindo para que outras pessoas fiquem consumindo.


De modo geral, senti que é possível psicologicamente me controlar para não entrar o dia inteiro. E que a parte mais difícil é saber usar de forma profissional e não recreativa. Saber entrar, fazer o que tem que ser feito e sair logo em seguida.


Outra coisa super difícil é resistir a ideia de que é preciso postar tudo o que se está fazendo e pensando. Se policiar para postar só o necessário e mais relevante.


Enfim, é inegável que a gente (eu principalmente) ainda está muito dependente das redes não só profissionalmente mas também no que diz respeito a entretenimento. E acho que, a partir do momento que você percebe isso, fica mais possível de controlar. Mas também entende que é preciso tempo e muito esforço para, gradualmente, ir ficando mais independente das redes sociais. Inclusive, ter meu próprio site, blog, etc com certeza é um fator que tem me ajudado bastante nisso. Ter um canal de comunicação com vocês que seja independente de rede social.


A ideia agora é planejar e organizar o que precisa ser postado no Instagram, a frequência e detalhes desse tipo, para que eu consiga entrar realmente nos momentos certos de produção de conteúdo e estipular momentos específicos do dia para entrar e responder as pessoas e também me entreter um pouquinho.


Com certeza ficar um pouco mais off das redes é algo que eu recomendo pra todo mundo para ajudar a aliviar essa ansiedade que a gente vem sentindo. Esse peso do estar online. E, aos poucos, aprender a utilizar a plataforma a nosso favor sem depender exclusivamente dela. Estudar bastante sobre marketing, claro. Afinal, é inegável que a ferramenta ajuda os produtores independentes. Mas saber que a gente deve continuar, justamente, com essa "independência" e autonomia tanto profissional quanto emocional.

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